9 de dezembro de 2020
A dinâmica de contaminação da Covid-19 obrigou o mundo inteiro a prestar atenção nas superfícies de contato.
Com a pandemia, dispositivos touchscreen ou de reconhecimento biométrico de uso comum perderam espaço para soluções touchless – que não exigem o toque. De acordo com a ABI Research, as receitas globais de dispositivos biométricos devem cair 22% em 2020, cerca de 1,8 bilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, o investimento em reconhecimento facial e videomonitoramento integrados ao controle de acesso foram impulsionados durante este período.
No Brasil, o levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) reforçou essa tendência. O estudo identificou que a necessidade de evitar as interações sociais dentro de condomínios residenciais e empresas impactaram a procura por soluções inteligentes que atuam de maneira autônoma, como as Câmeras de Reconhecimento Facial.
Estes recursos não são novidade, mas ganharam um novo potencial de relevância a partir das novas necessidades. A questão é que a pandemia acelerou uma tendência que já estava no radar dos gigantes da tecnologia. Por exemplo, os assistentes virtuais por voz – como Alexa e Google Home – são destaques nesse sentido.
O importante é perceber que segurança eletrônica não está alheia às novas demandas sociais e, por isso, também as fabricantes do setor devem aumentar o portfólio de soluções touchless daqui para frente. É importante ressaltar que o impacto social do coronavírus não decretou o fim da biometria ou semelhantes, apenas explicitou os limites desta tecnologia.
Talvez, os dispositivos que exigem contato físico não sejam a melhor opção para ambientes com grande circulação de pessoas – como empresas, shoppings centers e condomínios.
A boa notícia é que para estes cenários a segurança eletrônica já oferece soluções de reconhecimento facial que se integram aos sistemas de controle de acesso e videomonitoramento.
O QUE PODEMOS ESPERAR DO FUTURO?
Ainda não é possível responder se o futuro será completamente touchless, mas é fato o investimento crescente de fabricantes e desenvolvedores neste conceito. Para a Segurança Eletrônica prevemos a oportunidade de integrar novos parâmetros de proteção com uma experiência muito mais agradável e até mesmo higiênica ao usuário-final.
Nesse sentido, as tecnologias incorporadas durante a pandemia não serão descartadas, elas formam o legado disruptivo para a sociedade pós-pandemia.
Por Selma Migliori, presidente da ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança
Fonte: netseg.com.br
Input your search keywords and press Enter.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Comments are closed.