13 de maio de 2022
O aumento da procura por painéis de energia solar no Brasil está diretamente relacionado a uma política recente da China.
A indústria chinesa, baseada essencialmente em carvão e gás, passou a se adequar mais intensamente a novas fontes de energia no ano passado.
“A partir do momento em que a China passou a fomentar as energias renováveis lá dentro, uma consequência imediata foi a produção em larga escala desses materiais. E isso já teve um efeito ao redor do mundo, porque barateou o custo das placas solares, por exemplo”, explicou especialista do núcleo de Ásia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, Larissa Wachholz, em entrevista à CNN Rádio.
A transição energética chinesa desperta o temor de um encarecimento dos produtos da indústria do país, que também teria efeitos no mundo inteiro.
Por outro lado, a demanda por energia limpa favorece o desenvolvimento desse setor, o que ajudaria o resto do mundo a ter acesso a equipamentos que eram bem mais caros há poucos anos, na avaliação de Larissa Wachholz.
“Hoje, por exemplo, a gente tem no Brasil uma série de iniciativas de geração de energia solar, além de pessoas que instalam placas solares em suas casas. O motivo de isso ser mais acessível é justamente a escala com que esses produtos são feitos na China”, ressaltou.
A dedicação da China a uma transição de fontes fósseis para fontes renováveis de energia já é a maior do mundo.
O país se comprometeu, na Assembleia-Geral da ONU em setembro de 2020, a neutralizar todas suas emissões de gases do efeito estufa num prazo de 40 anos.
Já em 2021, os chineses investiram US$ 276 bilhões em medidas de transição energética, valor que corresponde a um terço dos investimentos mundiais nesse tipo de solução.
O Centro Brasileiro de Relações Internacionais e o King’s College de Londres realizaram entre esta quarta (11) e quinta-feira (12) a conferência online “Sustentabilidade e a nova economia energética em um mundo multipolar”.
O evento abordou o papel da América Latina na colaboração para a transição energética da China.
A mudança para matrizes renováveis tem relação direta com a América Latina, que exporta combustíveis fósseis para a China.
Fonte: CNN Brasil
Input your search keywords and press Enter.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |